sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fitas

A sabedoria desdenhosa dos desapegados?
Como reunir-se no abismo sem pressentir a seqüência dos dias?
As pessoas que não tem tempo estão ocupadas no hoje ou ficarão pra sempre sem ter tempo?
Da fissura dos dias descontados emergem lampejos criativos?
Quem é que pinta o aroma dos raios de lua?
Enquanto se espera, o tempo passa?
As obras primas perenes foram feitas sem nenhuma intenção esdrúxula?
Como se sabe que é anônimo o saber do anônimo que se expressa?
Calem-me... por favor...



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