Minhas
fronteiras desertas.
Minhas
veias abertas.
Um
crepúsculo infinito.
As
vozes
As
sombras
Esse
vão por entre os múltiplos espaços concretados no ‘mundo real’.
O
cansaço contido entre olhar e experienciar.
Experimento
dormir.
Quando
quase consigo, emergem atrozes os conceitos
...famigerados
conceitos
Atropeladores
da vacuidade.
Destemperados
eles invadem meu quase-sono.
Entrevejo
de novo todo o muito que olho (lá dentro do horizonte) e não alcanço tocar.
Chamo
nomes sistematicamente.
Me
alongo em direção a eles, decididamente.
Até
que,
parada,
Contemplo.
Sem
entender, calar.
(calar
não é o silêncio mais profundo. O profundo tem
uma música de ouvir pela pele. Estou desafinada)
E
o caminho de volta...
(despertar
não é acender os olhos depois do quase-sono. Despertar seria ter demolido esses
conceitos enlouquecedores)
A
noite, correr atrás do sono.
Pelos
dias, andar atrás de acordar-se.
E
perceber de vez em quando que o que habita não identifica nem desarma
depois
que o sussuro morre na boca.
E
para (des)pensá-lo tem que obrigar-se a estar em outro ponto desses esquadros:
que nunca existiu.