terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Gotas


...Que parecia ter compreendido a relatividade, disse.
-Hein? Perguntou o espectro sonolento.
Ela sorriu, jogou a cabeça para trás,  –depois te explico- disse, e gozou.
Para fora da cama - ao lado - as árvores e a lua. E para lá iriam quando sem querer as peles se pedissem uma à outra.
(Era como se fosse nunca naqueles dias.
A chuva era aquilo que se produzia ouvir em si mesma.)
Ele embalou o canto do nome que chamava na voz sedutora ininterrupta e a fez engasgar-se de belezas e salivas pela audição.
–Alou? E ele cantou seu nome, E ela deliciou-se do outro lado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário