quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Permesso




Deixe que eu te diga,
ainda uma vez,
sobre o infinito que guardas nos olhos.
Deixe que eu te olhe
ainda esta vez,
inebriada de encanto
e contidos espasmos,
o quanto me urges
se imagino tua pele.
Deixe que eu fale,
ainda uma vez,
que ponho em tuas mãos meu beijo
para que o tenhas em caso de necessidade extrema.
Deixe que eu te pense,
ainda uma vez,
como uma potência brilhosa
a esperar por nós-brilhosos.
Deixe que eu,
ainda uma vez,
te ilusione de flores
e bombons
e canções       
e bilhetes
e suspiros.
Deixe que meus afetos,
ainda uma vez,
perdidos no vácuo
do teu silente ‘não’
sejam sims para teu ego,
...e te acalentem.

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