quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Periplo




Venho de uma inefável gana de cometer impossibilidades.
(...como essa de escrever-me)
Venho de longas e longínquas palavrices desdicentes, contando coisas desacontecíveis.
  Até hão quem me dê ouvidos em meio ao que há que nem nem.
     Igual me desaperto: o não dite se urge em mim.
   Os espalhafatos de meu punho não tem expectativa. Já parece fato contado às favas.
        Esse desquerer que me habitua é por demais profano.
         (Ficam boquiabertos os olhantes)
               (e até eu mesma ficaria não fosse essa vinda donde venho...)

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