Venho
de uma inefável gana de cometer impossibilidades.
(...como essa de
escrever-me)
Venho
de longas e longínquas palavrices desdicentes, contando coisas desacontecíveis.
Até hão quem me dê ouvidos em meio ao que há
que nem nem.
Igual
me desaperto: o não dite se urge em mim.
Os
espalhafatos de meu punho não tem expectativa. Já parece fato contado às favas.
Esse desquerer que me habitua é por
demais profano.
(Ficam boquiabertos os olhantes)
(e até eu mesma ficaria não
fosse essa vinda donde venho...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário