quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bem assim





Suspirou de como era bonito gostar assim sem expectativa.
Disse, que era muito lindo olhar sem esperar por nada.
No meio da noite fria
No meio dos cigarros fumaças
No meio do vinho bem tinto
Disse que não ia parar.
Disse que sabia agora como era isso de sentir bem.
Bem sentida, acordada e não dolorosa olhou pra toda a lua em simples.
Disse que não ia dormir sem dizer umas buenas noches a quem.
Respondi que como, que nem ia saber o adorado ser receptor.
Respondeu-me que sim, que saberia sim,
Que sem saber saberia porque sentiria um bem.
Eu, que não quis magoá-la sorri e fui.
Ficou lá dando as buenas noches com toda aquela doçura-onírico-afetuosa pronta a ocorrer, certa de que aquilo era bem.
E deve ter sido...
(Que os bens que se recebe sem saber são sempre os mais firmes?)

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